quarta-feira, 11 de novembro de 2009

'Novas regras para seguro da casa própria devem baixar custo de crédito imobiliário'

O GLOBO - 08/11/2009
Meus comentários: É pessoal como sempre venho dizendo o mercado está cada vez mais atrativo é hora de aproveitar e lançar mais empreendimentos com financiamento bancário, e é claro aproveitar estas matérias que são publicadas e divulgar para as equipes envolvidas no processo de vendas.

BRASÍLIA - Os mutuários da casa própria com contratos vigentes vão poder renegociar o custo do seguro de seu imóvel e, com isso, baixar o valor da prestação, mostra reportagem de Geralda Doca publicada na edição desta segunda-feira do jornal O GLOBO. Essa possibilidade consta das novas regras para o seguro habitacional, que já estão prontas no Ministério da Fazenda e podem beneficiar mais de 2,4 milhões de pessoas (número de contratos ativos só na Caixa Econômica Federal, líder no segmento). Havia resistência por parte dos bancos que, alegando problemas operacionais e medo de calote, defendiam mudanças apenas para os contratos novos. Porém, na última hora, o governo decidiu que a norma valerá para todos os contratos em vigor. Outra novidade que promete aumentar a concorrência no setor será a permissão para que seguradoras de vida entrem neste mercado, restrito hoje às seguradoras de bens. A previsão é que as medidas passem a valer a partir de fevereiro de 2010 (90 dias a partir da publicação das novas regras no Diário Oficial da União). Um decreto presidencial, previsto para sair nos próximos dias, vai quebrar a reserva de mercado, permitindo que seguradoras de vida disputem o seguro habitacional. Haverá também duas resoluções, uma do Conselho Monetário Nacional (CMN), para orientar os bancos, e outra do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que vai estipular uma espécie de apólice padrão, com as coberturas mínimas obrigatórias (morte, invalidez e danos ao imóvel, como incêndio por exemplo). De acordo com as novas regras, os bancos serão obrigados a oferecer duas alternativas de apólices aos novos mutuários: uma de sua seguradora e outra de uma empresa independente. Além disso, caso o interessado encontre uma proposta melhor no mercado, o banco será obrigado a recebê-la e avaliar. Só poderá recusá-la se fizer uma contraproposta de, pelo menos, o mesmo valor. Quem tem contrato mais antigo, ainda em vigor, também poderá fazer o mesmo. A instituição que concedeu o empréstimo e recebe pelo seguro poderá perder o serviço para a concorrente se não cobrir a oferta, além de ter de renegociar o contrato (pois o seguro está embutido no valor da prestação). A resolução do CMN vai fixar um prazo máximo de 12 meses para que o mutuário faça a primeira troca de seguradora. A partir deste prazo, não há limites. No entanto, a cada substituição, os bancos poderão cobrar uma taxa máxima de R$ 100 a título de custos operacionais se não tiver acordo operacional com a seguradora proposta pelo cliente. Técnicos do governo não têm estimativas de quanto o seguro poderá cair com as novas regras, alegando que os valores são muito diferenciados. Segundo cálculos citados no programa Minha Casa Minha Vida, voltado para a população de baixa renda, as tarifas variam, em média, entre 4% para quem tem 21 anos e 18,28% (51 anos). Com 61 anos, o percentual médio sobe para 35,09%.
O Globo
Fonte: www.oglobo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário